quinta-feira, 24 de março de 2011

Teatro do absurdo.

Teatro do absurdo foi um termo criado pelo crítico austríaco Martin Esslin, o qual usou este título "Teatro do absurdo" a seu livro publicado em 1961, tentando colocar sob o mesmo conceito obras de dramaturgos completamente diferentes, mas que tinham como centro de sua obra o tratamento de forma inusitada da realidade. É uma designação de peças escritas por alguns dramaturgos europeus principalmente no final dos anos 1940,1950, e 1960, bem como do estilo de teatro que tem evoluído a partir de seu trabalho.. Nas suas criações de enredo, de personagens e diálogos usavam elementos ilógicos, que buscam retratar o desatino e falta de solução em que o homem e a sociedade se encontram.

O chute inicial desta tendência foi dado por Alfred Jarry (Ubu Rei 1896).



Esse termo é usado em uma vastidão de peças de teatro, mas algumas características coincidem entre elas, como:

- Ampla comédia;
- Jogo de palavras;
- Personagens em situações sem sentido;
- Imagens horríveis;
- Diálogos com clichês;
- Disparates, etc.


Na primeira edição (1961), Esslin apresentou os quatro dramaturgos que definiriam o movimento como sendo Samuel Beckett, Arthur Adamov, Eugène Ionesco, e Jean Genet, e em posteriores edições, acrescentou um quinto dramaturgo, Harold Pinter, embora cada um desses escritores tivesse preocupações e técnicas únicas, que vão além do termo "absurdo". Outros escritores que Esslin associava a esse grupo incluem Tom Stoppard, Friedrich Dürrenmatt,Fernando Arrabal, Edward Albee, e Jean Tardieu.
Os seus representantes mais importantes são, além dos já citados, Ionesco, G. Schahadé, Antonin Artaud e J. Audiberti, na França, Günther Grass e Hildersheimer, na Alemanha.



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